sexta-feira, maio 01, 2009

Aquela coisa toda...

Por Leo Leite

Até agora a quinta foi o dia mais cheio do festival, como já é costume se iniciou com exibição dos curtas-metragens digitais. O primeiro deles foi o Hagakure, de Marcos Rocha, a estória é baseada na cultura oriental, muitas lutas, uma fotografia impecável e uma belíssima direção de arte, deixou muito a desejar no roteiro e na edição. Depois foi a vez da animação Cattum, de 10 minutos, engraçada, inteligente e simples, contando as peripécias de um gatinho muito atrapalhado. A platéia respondeu com muitas gargalhadas.
A mostra digital foi iniciada com Os sapatos de Aristeu, ficção em p&b que traz a triste preparação do funeral de um travesti, por sua mãe. Logo após, foi exibido Super Barroco, produção pernambucana, que deu o que falar pela grandiosidade estética, na fotografia, na edição e no roteiro. Por último, foi a vez do documentário Nós somos um poema, o filme relembrou a carreira de Pixiguinha e Vinicius de Moraes, poeticamente e musicalmente. Assim, a noite seguiu com uma homenagem ao diretor Roberto Farias e a exibição do longa de Vinicius Reis: Praça Saens Peña seguido pelo documentário poético de Luci Alcântara, Geração 65, aquela coisa toda.