segunda-feira, maio 04, 2009
Resultado do Cine-PE
Melhor Longa-Metragem: KFZ-1348
* Doc com direção de Gabriel Mascaro e Marcelo Pedroso.
Melhor Curta-Metragem (1º colocado): Tebei
* Doc dirigido por Gustavo Vilar, Hamilton Costa Filho, Paloma Granjeiro e Pedro Rampazzo.
Melhor Curta-Metragem (2º colocado): Ave Sangraia-Sons de Gaitas, Violões e Pés
* Doc com direção de Rayanaia Uchoa, Rebeca Venice e Thiago Barros
Mostra Competitiva de Curtas-Metragens em Digital
Melhor Curta-Metragem Digital: A Ilha (DF/Animação de Ale Camargo)
Melhor Diretor: Marão, pelo curta O Anão que Virou Gigante (RJ/Animação)
Melhor Roteiro: Maurício Rizzo, pelo curta Quintas Intenções (RJ/Ficção)
Melhor Montagem: Marc d’ Rossi, pelo curta Nello’s (SP/Doc)
Melhor Curta-Metragem/Júri Popular: Manual para se Defender de Alienígenas Zumbis e Ninjas (SP/Ficção/Direção de André Moraes)
Prêmio Especial do Júri: Um Artilheiro no meu Coração (PE/Doc de Diego Trajano, Lucas Fitipaldi e Mellyna Reis)
Prêmio Especial da Crítica/Imprensa: A Ilha
Mostra Competitiva de Curtas-Metragens em 35mm
Melhor Curta-Metragem: Superbarroco (PE/Ficção/Direção de Renata Pinheiro)
Melhor Diretor: Sérgio Luiz René Guerra (Os Sapatos de Aristeu/SP/Ficção)
Melhor Roteiro: Marcela Arantes (Eu e Crocodilos/SP/Ficção)
Melhor Atriz: Prêmio coletivo para as atrizes de “Os Sapatos de Aristeu”
Melhor Ator: Everaldo Pontes (pelo curta Superbarroco)
Melhor Direção de Arte: Diogo Balbino, Rita Carelli, Leonardo Lacca (pelo curta Muro/PE/Ficção/Direção de Tião)
Melhor Trilha Sonora: Bernardo Gebara (pelo curta Distração de Ivan/RJ/Ficção com direção de Cavi Borges e Gustavo Melo)
Melhor Edição de Som: Alessandro Laroca (pelo curta Blackout/RJ/Ficção com direção de Daniel Rezende)
Melhor Montagem: João Maria (pelo curta Muro/PE/Ficção/Direção de Tião)
Melhor Fotografia: Juliana Vasconcelos (pelo curta Os Sapatos de Aristeu)
Prêmio Especial do Júri: Cocais, a Cidade Reiventada (SP/Doc/Direção de Inês Cardoso)
Prêmio Especial da Crítica/Imprensa: Muro
Menção Honrosa do Júri: Para a trilha sonora do filme Nós Somos um Poema
Melhor Curta-Metragem/Júri Popular: Blackout (RJ/Ficção/Direção de Daniel Rezende)
Mostra Competitiva de Longas-Metragens
Melhor Longa-Metragem: Alô, Alô, Terezinha! (RJ/Doc/Direção de Nelson Hoineff)
Melhor Direção: Vinícius Reis (Praça Saens Peña/RJ/Ficção)
Melhor Roteiro: Ricardo Dias (Um Homem de Moral/SP/Doc/Direção de Ricardo Dias)
Melhor Ator: Chico Diaz (Praça Saens Peña)
Melhor Atriz: Maria Padilha (Praça Saens Peña)
Melhor Atriz Coadjuvante: Isabela Meireles ((Praça Saens Peña)
Melhor Ator Coadjuvante: Leonardo Miggiorim (Mistéryos/PR/Ficção)
Melhor Fotografia: Alziro Barbosa (Miytérios)
Melhor Trilha Sonora: André Moraes (Estranhos/BA/Ficção)
Melhor Edição de Som: Fernando Henna (Um Homem de Moral)Melhor Direção de Arte: Zenor Ribas (Mistéryos)
Melhor Montagem: Daniel Maia, Diana Gândra e Felipe Paes (Alô, Alô, Terezinha!)
Prêmio Especial do Júri: Um Homem de Moral
Prêmio Especial da Crítica/Imprensa: Praça Saens Peña
Melhor Filme/Júri Popular: Alô, Alô, Terezinha!
Troféu Gilberto Freyre: Alô, Alô, Terezinha!
sábado, maio 02, 2009
Muita gente no Cine-PE
Não podemos deixar de citar a apresentação do longa Alô, alô Terezinha, documentário carioca de Nelson Hoineff . O filme gerou muitas reações no público, risos, aplausos, coros... O longa é recheado de bons (e engraçados) depoimentos, boas entrevistas, e um excelente material de arquivo, que reconstruiu a vida do velho guerreiro: Chacrinha. Depois do filme foi a vez de KFZ-1348, o documentário de Gabriel Mascaro tomar conta da telona, algumas pessoas não puderam ver por causa do horário já adiantado. Mas o cineasta afirmou que no próximo dia 15, o filme será exibido no cinema da Fundação.
*Zé do Caixão concedeu entrevista exclusiva para a equipe do cinema 11, que você poderá acompanhar em breve na telinha.
sexta-feira, maio 01, 2009
Aquela coisa toda...
Por Leo Leite
Até agora a quinta foi o dia mais cheio do festival, como já é costume se iniciou com exibição dos curtas-metragens digitais. O primeiro deles foi o Hagakure, de Marcos Rocha, a estória é baseada na cultura oriental, muitas lutas, uma fotografia impecável e uma belíssima direção de arte, deixou muito a desejar no roteiro e na edição. Depois foi a vez da animação Cattum, de 10 minutos, engraçada, inteligente e simples, contando as peripécias de um gatinho muito atrapalhado. A platéia respondeu com muitas gargalhadas.
A mostra digital foi iniciada com Os sapatos de Aristeu, ficção em p&b que traz a triste preparação do funeral de um travesti, por sua mãe. Logo após, foi exibido Super Barroco, produção pernambucana, que deu o que falar pela grandiosidade estética, na fotografia, na edição e no roteiro. Por último, foi a vez do documentário Nós somos um poema, o filme relembrou a carreira de Pixiguinha e Vinicius de Moraes, poeticamente e musicalmente. Assim, a noite seguiu com uma homenagem ao diretor Roberto Farias e a exibição do longa de Vinicius Reis: Praça Saens Peña seguido pelo documentário poético de Luci Alcântara, Geração 65, aquela coisa toda.
quinta-feira, abril 30, 2009
A terça e a quarta
A TERÇA-FEIRA
A terça-feira começou com a exibição do curta-metragem digital Nello’s, direção de André Ristum (SP) que contava a vida de um italiano. Na sequência, foi exibido a ficção carioca Teteco, projeto ousado feito com câmera de celular que chamou atenção pela criativa fotografia. Ainda dentro da mostra digital foi apresentado o curta pernambucano Eiffel, que faz uma critica sucinta a um recente monumento Recifense: as torres gêmeas. A direção foi de Luiz Joaquim. Para encerrar a mostra, foi a vez de 6.5 megapixels, uma ficção de um minuto entrar na telona, filme cearense, diferente, que mostra um filme que não foi feito por causa de um assalto.
Em seguida, começou a exibição dos curtas feitos em 35mm, com o curta Nossos Ursos camaradas, uma comédia de Fernando Spencer que levantou risos no público. Logo depois, Selos de 15 minutos, que deixou a platéia aparentemente cansada. O penúltimo filme foi A distração de Ivan, curta carioca de 15 minutos. Para encerrar, um dos curtas mais esperados da noite: Muro, de Tião. O filme chamou muito a atenção da platéia do teatro Guararapes pela sua magnitude estética, tanto na fotografia, efeitos e montagem.
Depois do intervalo, o cine teatro recebeu a atriz Dira Paes*, entregando-lhe o prêmio Calunga, após a exibição de um vídeo que mostrava sua trajetória cinematográfica. A artista, muito emocionada pela homenagem, dedicou o prêmio a seu filho que acabara de dar o primeiro passo sozinho. E pra finalizar a noite, foi dado “play” no longa Mistéryos de Pedro Merege e Beto Carminatti, com Carlos Vereza, Stephany Brito e Leonardo Miggiorin*.
A QUARTA-FEIRA
A quarta-feira, terceiro dia do evento, começou com a exibição do documentário Um artilheiro do meu coração. O filme conta a trajetória profissional de Ademir, um jogador do Sport Clube do Recife, desconhecido do grande público, que quase foi campeão em um importante jogo. O filme é todo feito com uma linguagem muito técnica, o que dificulta o entendimento das pessoas que não entendem do assunto. Após a exibição, alguém na platéia deu inicio ao coro: “casá, casá...”, a conhecida “musiquinha” da torcida organizada do time que foi abafado pela grande vaia dos presentes. Para encerrar a mostra em digital: o curta Quintas intenções, dirigido por Mauricio Rizzo.
Em 35mm, foram exibidos: Cocais, um documentário sobre a cidade, uma linguagem bem diferente que trazia poucas informações. Na sequência, foi apresentado A Mulher Biônica, forte em sua interpretação e depois Tereza, leve, poético e romântico.
Nada chamou mais atenção do que a pouca quantidade de gente na noite, que diminuiu ainda mais depois do intervalo. No fim aconteceu a exibição dos longas Um homem de moral (documentário) e a ficção pernambucana Pela vida, pelo tempo.
Outro ponto forte da noite, foi a instalação de um telão, pela Globo, para a exibição do jogo do Sport Clube do Recife versus o LDU. Enquanto alguns assistiam os dois longas, outros prestigiavam o jogo. Dentre essas pessoas estavam Alfredo Bertini (aniversariante do dia) com sua camisa do time e Sandra Bertini, que levantou e gritou: “Pelo Sport Nada...” seguido, mais uma vez, do “casá, casá...”, após o primeiro gol.
A cineasta pernambucana Luci Alcântara também estava presente do Hall do evento, filmando seu mais novo longa: JMB, o famigerado. O filme é um documentário sobra a vida do multi-artista Jommard Muniz de Britto, que também estava presente nas filmagens no centro de convenções. Luci adiantou ao blog do Cinema 11 que a produção vai contar com os “atentados poéticos” de Jommard e suas performances. A diretora também lembrou que está chegando o dia da exibição do seu longa Geração de 65, aquela coisa toda, no dia 30.
*Dira Paes e Leonardo Miggiorin consederam entrevista exclusiva para o Cinema 11, que será exibida em breve.
quarta-feira, abril 29, 2009
Hoje no Cine-PE
Hora: 18h30Local: Cine Teatro Guararapes – Centro de ConvençõesAcesso: Ingresso (Inteiro: R$8,00 / Meia: R$4,00)
MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS DIGITAIS
Um Artilheiro no meu Coração (Documentário, Direção: Diego Trajano, Lucas Fitipaldi e Mellyna Reis, 20’, PE)
Quintas Intenções (Ficção, Direção: Maurício Rizzo, 9’, RJ)
MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS EM 35 MM
Cocais - A Cidade Reinventada (Documentário, Direção: Inês Cardoso, 15', SP)
A Mulher Biônica (Ficção, Direção: Armando Praça, 19’, CE)
Teresa (Ficção, Direção: Renata Terra e Paula Szutan, 18', SP)
MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS
Um Homem de Moral (Documentário, Direção: Ricardo Dias, 84’, SP)
MOSTRA PERNAMBUCO – COMPETITIVA DE LONGAS
Pela Vida, Pelo Tempo (Ficção, Direção: Wilson Freire, 81')
terça-feira, abril 28, 2009
Abertura do Cine-PE

Em seguida, deu-se inicio a exibição dos curtas em 35mm. O primeiro foi o já conhecido Menino aranha, documentário, de fotografia invejável, que conta a vida de um menino de rua que escalava prédios para roubar. Assim que acabou, foi apresentado o filme Ana Beatriz, uma proposta inovadora que conta, em um tipo de stop motion, duas estórias paralelas: uma narrada em áudio e outra em imagens, que se confunde dando origem ao ponto chave da trama. Para finalizar a mostra de 35mm, um filme com o consagrado Wagner Moura: Blackout, ficção de 10 minutos sobre dois homens de negócios que ficam presos numa sala com uma bomba. O curta também levou o teatro Guararapes a rir em uníssono.
Por algum motivo, a abertura do festival só ocorreu mesmo depois das mostras dos curtas. Foi exibido um vídeo institucional sobre a orquestra cidadã dos meninos do coque. Em seguida, a apresentação musical que deixou muita gente encantada com o talento dos meninos. Um dos acontecimentos mais marcantes foi a descida do palco de um garotos que passeou pela platéia tocando seu violino.
Na sequência, quem adentrou o palco foi o convidado mais esperado do ano, Constantin Costa Gavras, importante cineasta grego naturalizado francês. Antes da chegada ilustre, foi exibido um vídeotape com trechos dos filmes do diretor e algumas sonoras de figuras importantes do cinema deixando suas homenagens. Assim, Costa Gavras adentrou o palco sendo recebido de pé pelos presentes ao som de muitos aplausos. Depois de seu brilhante discurso, foi dado inicio à exibição do seu novo longa Eden À L’Ouest, que deixou todo mundo fascinado pela beleza da narrativa, contando a estória de Elias, um imigrante ilegal que chega à Europa. O que mais precisaria para encerrar essa noite de homenagens da melhor forma possível? Nada!
segunda-feira, abril 27, 2009
Mostra Pernambuco (segundo dia)
Logo em seguida foi a vez do documentário Memória Irreversível, que tenta contar a história do cinema pernambucano. P

Na sequência foi a vez da ficção Amigos é pra essas coisas de Rafael Dantas, que muito agradou à platéia, a qual se manisfetou dando boas e sonoras gargalhadas. É um Sitcom que conta e estória de um jovem em busca uma mulher para um relacionamento sério e se mete em algumas confusões. O texto divertido, mesmo com alguns palavrões em excesso, prendeu a atenção do público.
A apresentação seguinte foi a do documentário Malunginho, o guerreiro de Catucá, o rei da jurema que contou a importância do personagem quilombola para a cultura negra e como a história do Brasil analisa sua influência. O curta chama atenção pelo bom uso das cores no desenrolar fotográfico e dos insert’s bem fundamentados.


No fim das contas a Mostra teve um bom resultado, apesar dos constantes erros de projeção e alguns atrasos. Agora é só esperar o resultado e torcer para que, realmente, vença o melhor.
*Auricéa Fraga já deu vida a algumas velhinhas no cinema pernambucano, é o caso da velha branca, curta de Adelina Pontual; Lar doce, lá de Felipe Braga de Melo e a vovozinha da chapeuzinho vermelho no teatro.
domingo, abril 26, 2009
Mostra Pernambuco (dia 1)

A sala suporta 197 pessoas e os ingressos começaram a ser distribuídos com meia hora antes do inicio, como é de costume na Fundaj. Mas bastou apenas 10 minutos para todos esgotarem, segundo uma funcionária do Cinema da Fundação responsável pela organização do evento. Mas o que fazer com as demais pessoas que ficaram de fora? Dentre elas estavam alguns diretores dos curtas exibidos e pessoas da imprensa, que não tiveram privilégios, mesmo com a credencial. A solução foi criar, de última hora, uma nova sessão. E segundo a mesma funcionária da Fundaj, isso só foi possível porque Sandra Bertini (diretora do cine-pe) pagou de seu próprio bolso o taxi do projecionista, afinal lá é uma instituição pública e tem horários a cumprir. A segunda sessão começou por volta das 21h e o produtor cultural Alfredo Bertini afirmou que se for necessário duas sessões no segundo dia, assim será feito.









Pra quem quer conferir o segundo dia da mostra a dica é chegar cedo, bem cedo para poder conseguir seu ingresso. Lembrando que a entrada é franca e não adianta chegar com credencial, impressa também tem que entrar na fila se quiser assistir aos filmes.